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Dia Mundial da Saúde: direito de todos e dever do Estado

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O SindisprevRS reitera que saúde não é mercadoria e denuncia o modelo Anti-SUS implementado em todo país, através da terceirização generalizada, fechamento de unidades, demissões em massa, estrutura sucateada e outros ataques. A cada dia, a realidade da Saúde está mais distante da Proposta Constitucional.

O direito à Saúde vem sendo negligenciado para a classe trabalhadora brasileira, enquanto empresários da saúde promovem uma lógica privada de acesso e os governos optam por atender ao capital em detrimento do cidadão.

O compromisso dos governos deveria partir da construção de uma estrutura de financiamento coerente, passando pela reorientação do modelo de atenção à saúde, sem deixar de lado o oferecimento de condições adequadas de trabalho. Esses compromissos, no entanto, nunca foram assumidos de forma plena, não houve disposição para estruturar políticas com capacidade de romper com a histórica dependência do setor privado na área da saúde.

A mídia, a serviço do capital e das empresas privadas, denuncia a realidade dos cidadãos que buscam atendimento, não com a intenção de cobrar das autoridades, mas de mostrar a ineficiência do estado e proclamar a privatização dos serviços de saúde.

Após o início da pandemia de Covid-19, mesmo sendo inegável o quanto o SUS é indispensável para o Brasil, pouco se traduziu em avanços concretos para profissionais e estruturas. Pelo contrário, o projeto neoliberal segue em curso e a conquista do Piso da Enfermagem já está sendo utilizada como instrumento de demissão para não garantir direitos.

É urgente e necessário que cobremos resolutividade no gerenciamento das verbas destinadas à saúde pelos governos das três esferas, respeitando os interesses dos cidadãos e dos trabalhadores da saúde.

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