Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

51 3284-1800

SindisprevRS OF

ENTREVISTA | Dra. Marilinda Fernandes fala sobre projetos dos presidenciáveis

COMPARTILHE:

 

Durante o XVII Congresso Estadual do SindisprevRS, a Secretaria de Imprensa do SindisprevRS conversou com a assessora jurídica do sindicato, a advogada Dra. Marilinda Fernandes, sobre os planos de governo e as eleições de 2022. Confira a entrevista abaixo.

 

Imprensa: Apesar de não haver um debate aprofundado sobre projeto político nesta eleição, há sinalizações importantes nos programas de Lula e Bolsonaro. Que luta a classe trabalhadora precisará fazer, tendo em vista cada plano de governo?

 

Dra. Marilinda: O programa de governo do Lula é coordenado por Aloizio Mercadante, que é um homem dentro do sistema, e essa aliança com o Alckmin não vai nos levar a grandes rupturas.

Contudo, no programa está sinalizado algo que é importante para nós, como compromisso: que haverá uma revisão das leis e direitos que perdemos na reforma trabalhista em 2017 e uma revisão para retomar os patamares dos direitos previdenciários que nos foram tirados em 2019 com a Emenda Constitucional 103. Também é importantíssimo o compromisso que está no programa da frente ampla representada por Lula e Alckmin, que é a revogação do Teto de Gastos, para brecar a austeridade que implica em redução de muitos direitos. 

Este é um plano que hoje nós temos que apoiar, porque o que está em jogo é muito perigoso. Temos um indivíduo que significa a barbárie, que é muito próximo (ou se não é) o fascismo em pessoa. Então, não podemos hesitar em apoiar Lula e Alckmin, porque o nosso inimigo principal, neste momento, é Bolsonaro. 

Mas por outro lado, temos que cobrar os compromissos assumidos dentro do projeto e formular uma plataforma de ação. Por exemplo, a regulamentação infraconstitucional das reformas pode ser um caminho para revertermos o que já perdemos. E eu acho que essa plataforma de ação tem que levar à aglutinação das forças de esquerda que não se sentem contempladas por este projeto, que é menos ousado do que gostaríamos. 

 

Imprensa: E em relação ao programa de governo de Bolsonaro, o que podemos esperar? 

 

Dra. Marilinda: Em relação ao programa do Bolsonaro, ele é coordenado pelo Braga Neto e é um programa que aprofunda o que já vem sendo feito, isto é, aprofunda as reformas.

No programa do Bolsonaro não há uma menção sequer à Previdência Social. Há somente um capítulo um pouco mais extenso para a Assistência Social. Família e assistência, remetendo os cuidados com os idosos e pessoas doentes de novo para o velho esquema da família, que sobrecarrega principalmente as mulheres. Remetendo para aquele campo imenso da assistência social, em uma política onde a dignidade do ser humano não é absolutamente respeitada. A política do “eu estou te dando”, mesmo que seja algo de caráter público.

Não tem como a gente dizer “vamos nos contrapor na construção do projeto”. Não, se Bolsonaro ganhar a eleição vai ser luta e mais luta. Nós não podemos manter esse teto de gastos e destruição de direitos, e aí tem que ser ação. Ação e organização.

 

 

Imagens


CONTEÚDOS