GOVERNO NÃO RECEBE A FENASPS E DIVULGA REAJUSTE MÍNIMO PARA CARREIRA DA CPST.
O Governo Dilma, através do Ministério do Planejamento atropela o Grupo de Trabalho do MS e divulga na imprensa na última sexta-feira os “reajustes” dos servidores da Carreira da CPST.
A FENASPS juntamente com outras entidades, estava negociando com o governo os reajustes de salário para o conjunto dos Servidores Públicos Federais e especialmente as carreiras de sua base.
Na negociação da Carreira da Seguridade Social, Carreira da CPST ( Ministério do Trabalho, Ministério da Saúde e Ministério da Previdência), as negociações começaram em março na Mesa Setorial de Negociação permanente do Ministério da Saúde onde foi criado um GT com as entidades para discutir e apresentar propostas para a reestruturação da carreira. Devemos lembrar que os servidores desta carreira são os que têm menor remuneração no serviço público.
Estas entidades reunidas no GT no dia 17/08 apresentaram uma proposta de reestruturação das tabelas da Carreira numa composição que garantia a maior parcela no vencimento básico 65% e 35% na gratificação, procurando diminuir as distorções com correção justa aos aposentados e pensionistas.
O Governo, no entanto, contrário ao que vínhamos discutindo, divulgou, sem apresentar para as entidades a proposta seguinte que vai contra tudo o que se estava propondo no GT e na mesa setorial do MS (veja abaixo), demonstrando total desprezo para as reivindicações dos trabalhadores
I- Os cargos de nível superior terão suas tabelas reestruturadas para alcançar o teto ( VB + gratificação) em R$ 7.000,00 ( sete mil reais) aumentando os valores da gratificação a partir de julho de 2012.sem dizer em quantas parcelas.
II- Os cargos de nível intermediários terão um acréscimo de R$ 211,00 ( duzentos e onze reais) na gratificação em julho de 2012.
III – Os cargos de nível auxiliar, terão acréscimo de R$ 105,00 ( cento e cinco reais) na gratificação em julho de 2012.
A FENASPS reapresentou ao governo a tabela que tinha como parâmetro a equiparação com os salários do Seguro Social.
Portanto, é necessário que os sindicatos Estaduais invistam na semana nacional de lutas para pressionar o congresso nacional e o MPOG visando melhoria das tabelas referentes à carreira da Previdência, Saúde e trabalho e assim impedir mais um golpe do governo contra os servidores da CPST.