Em audiência realizada na sede do Sindisprev-RS, em Porto Alegre, nesta tarde, a Comissão dos Trabalhadores da Fundação Riograndense Universitária de Gastroenterologia (Fugast) e o sindicato decidiram acampar na rampa de acesso à Assembléia Legislativa na próxima segunda-feira (31). O objetivo é pressionar os deputados estaduais que serão empossados a se juntarem à luta pela não devolução de cerca de 500 funcionários à Fugast, contratada pelo Estado há 15 anos.
A maioria dos terceirizados trabalha em hospitais com referência em atendimento pelo SUS. É o caso do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HPV), onde há mais de 250 profissionais. A demissão deles poderá fechar a instituição a partir de março, prazo dado pelo STF em ação que transitou em julgado pelo fim das terceirizações.
Os funcionários, desde médicos a técnicos, querem a efetividade nos quadros da administração pública através de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Na segunda-feira, os trabalhadores – muitos do Hospital Presidente Vargas, Hospital Psiquiátrico São Pedro, Unidades Básicas de Saúde e Centro Administrativo, entre outros – também pretendem, mais uma vez, sensibilizar os governos estadual e municipal sobre o iminente perigo de fechamento de instituições públicas caso as demissões sejam efetivadas.
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